domingo, 14 de outubro de 2012

O caso da General Jardim.

Domigo, 14 de outubro de 2012.

O movimento da Rua General Jardim era completamente diferente de qualquer outro dia da semana. Observava-se muito silêncio e o trânsito de carro era nulo. Porém, lá estavam 6 pessoas, todas com características singulares. Apenas uma delas conhecia as demais. O caso era que um assassinato ali ocorreria e, sem dúvida, ao menos 3 dessas pessoas estariam envolvidas no crime.

A Srta. Tabata (23 anos, tatuadora) estava, naquele dia, pronta para trocar joias com sua amiga que sempre a encontra no parque General Jardim. Quando estacionou o carro na rua recusou-se de sair do mesmo, depois de analisar cuidadosamente a situação: duas pessoas e uma arma. A mais ou menos 8 metros do carro recentemente estacionado, o Sr. Henry (36 anos, executivo) tomava seu café da manhã antecedente a uma reunião supostamente importante. Seu cansaço físico era aparente assim como o medo estampado em seu corpo. Conseguiu ver o Sr. Marino (61 anos, aposentado) saindo de cadeira de rodas do caixa eletrônico e indo em direção ao telefone público da Rua, cochichando consigo mesmo. Sentados no banco da praça, a não mais de 10 metros de todos, ali estavam a Sra. Margareth (66 anos, aposentada) e o Sr. Romero (67 anos, aposentado), ambos lendo jornal. O casal apreciava a vista e de vez em quando resmungava do tempo que estava nublado. Por fim, o Sr. Santiago (44 anos, jornalista), sóbrio, calmo e extremamente inteligente, carregava consigo uma maleta e uma prancheta com papel e caneta. Parecia conseguir observar a todos: Tabata, Henry, Marino, Romero e Margareth.

Quando o relógio velho da torre da igreja marcou 09:00 horas da manhã, em ponto, o silêncio que pairava em cada canto da extensa rua fora quebrado. Dois tiros ecoaram por todos os lados, um em seguida do outro. A cena então congelou a todos. Banhados por sangue, a Sra. Margareth e Sr. Romero estavam mortos. Ela com um tiro na testa e ele atingido no peito.

Às 11:00 horas do mesmo dia o cenário estava extremamente mudado: a rua agora movimentada tinha principalmente duas áreas interditadas. A primeira englobando 10 m² isolava o banco da praça, com as vítimas do crime e, a segunda, 4 m² isolando sangue encontrado no orelhão. Ao redor, outros sete objetos foram interditados para análise, tendo ou não relação com o crime: duas armas, um diário, 3 lenços e um espelho. Encarregado pelo crime, o Sr. Tharso começará a investigação...

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