Interpretações e dados coletados por M. Tharso.
Marino Ander tinha sido muito claro nas respostas de sua investigação. Porém, algumas coisas soaram bem estranhas na conversa entre ele e sua querida filha, Beatriz Ander. Segue abaixo a transcrição fiel da conversa.
- Filha?
- Oi pai, quanto tempo.
- Olá querida
- Você está bem?
- Sim Bia, estou. Mas, sem muito prolongar, quero lhe falar algo importe.
- Diga.
- Preste atenção: não importa o que aconteça, você não vai me procurar.
- O que quer dizer com isso?
- Tome muito cuidado com as suas ações e com tudo o que está aos arredores, quero essencialmente que se cuide sem mim..
- Mas... porquê?!
- A morte sempre vem, filha, não há como escapar.
- Você está bem pai? O que houve?
- Nunca tenha medo da morte, alguns dizem que é boa, outros dizem que não, mas não interessa, nunca tenha medo dela, enfrente seus medos.
- Irei te visitar hoje, sem mais.
- Não venha!
E então um barulho de tiro ecoa pela chamada e o telefone é colocado no gancho, exatamente no segundo final da frase "Não venha!". Incrível como ele destacou o tema "morte" exatamente para essa ligação que ele SEMPRE fazia, e a tempos não falava com ela, de acordo com sua fala. É importante lembrar que essa conversa ocorrera antes do primeiro tiro e, portanto, antes do assassinato de qualquer pessoa. Ou o velho sabia de algo que aconteceria, ou uma brilhante coincidência pairou pelos ares da General Jardim.
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