domingo, 21 de outubro de 2012

Santiago Rugg

Investigação e dados coletados por M. Tharso.

Um diário... claro! Suas páginas estavam vazias, porém, dentro dele havia um bilhete encontrado exatamente na página 100. Por que diabos ele, o jornalista Santiago Rugg, um homem aparentemente intelectual, de bigode, chapéu e charuto, fizera aquilo? Segue o depoimento com as interrogações.

Seu depoimento:

“* Sr. Santiago Rugg, você confirma que esse diário pertence a você?
- Não, ele não é meu.

* Um suspeito afirmou com certeza que o viu colocando o diário na cena do crime.
- Pois bem, eu o coloquei. Mas o diário pertence a Margareth Dory.

* E o que ele estava fazendo com você?
- Ela me emprestou. Disse para eu estar naquele devido lugar e horário com ele. Sendo mais claro, me pagou para eu o deixar no chão, do lado do banco da praça. Sou jornalista, me interessei pela simples função que ganhara naquela situação.

* Então sabia do assassinato, ou refere-se à outra “situação”?
- Não exatamente.  A situação na qual me refiro trata-se do encontro de todos. Todos ali tinham uma específica função. Eu não sabia do assassinato, mas sabia das pessoas envolvidas em prol do casal Dory.

* Que tipo de envolvimento era esse?
- Não sei.  Margareth não me falou mais nada ao me entregar o diário. Ela necessariamente tinha algo em mente. Repetiu diversas vezes: ‘todos ali têm uma função’. Tão inocente, acabara morta por traição.

* Traição?
- De certo. Alguma pessoa dali não cumpriu o que deveria ter cumprido.

* Tem algum ideia de quem poderia ter cometido a tal traição?
- Oh, é claro que não!  Eu não conhecia ninguém dali. E além do mais, todos pareciam ser bem fiéis aos R$400 que a Sra. Dory havia pagado. Pelo menos essa fora a quantia que recebi, apenas por deixar o diário.  

* Bom, Santiago Rugg, obrigado pelo seu depoimento. Se algo novo surgir e for necessário, marcaremos outro encontro.
- Justo."

Dado novo para investigação: A função de Santiago Rugg: O diário.

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