Um diário... claro! Suas páginas estavam vazias, porém,
dentro dele havia um bilhete encontrado exatamente na página 100. Por que
diabos ele, o jornalista Santiago Rugg, um homem aparentemente intelectual, de bigode,
chapéu e charuto, fizera aquilo? Segue o depoimento com as interrogações.
Seu depoimento:
“* Sr. Santiago Rugg, você confirma que esse diário pertence
a você?
- Não, ele não é meu.
* Um suspeito afirmou com certeza que o viu colocando o diário
na cena do crime.
- Pois bem, eu o coloquei. Mas o diário pertence a Margareth
Dory.
* E o que ele estava fazendo com você?
- Ela me emprestou. Disse para eu estar naquele devido lugar
e horário com ele. Sendo mais claro, me pagou para eu o deixar no chão, do lado
do banco da praça. Sou jornalista, me interessei pela simples função que
ganhara naquela situação.
* Então sabia do assassinato, ou refere-se à outra “situação”?
- Não exatamente. A
situação na qual me refiro trata-se do encontro de todos. Todos ali tinham uma
específica função. Eu não sabia do assassinato, mas sabia das pessoas
envolvidas em prol do casal Dory.
* Que tipo de envolvimento era esse?
- Não sei. Margareth não
me falou mais nada ao me entregar o diário. Ela necessariamente tinha algo em
mente. Repetiu diversas vezes: ‘todos ali têm uma função’. Tão inocente,
acabara morta por traição.
* Traição?
- De certo. Alguma pessoa dali não cumpriu o que deveria ter
cumprido.
* Tem algum ideia de quem poderia ter cometido a tal
traição?
- Oh, é claro que não! Eu não conhecia ninguém dali. E além do mais,
todos pareciam ser bem fiéis aos R$400 que a Sra. Dory havia pagado. Pelo menos
essa fora a quantia que recebi, apenas por deixar o diário.
* Bom, Santiago Rugg, obrigado pelo seu depoimento. Se algo
novo surgir e for necessário, marcaremos outro encontro.
- Justo."
Dado novo para investigação: A função de Santiago Rugg: O
diário.
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