Interpretações e dados coletados por M. Tharso.
Ali estava o diário da vítima. Aquele que dava a função de Santiago Rugg em um assassinato. Parcialmente vazio. Todas as folhas estavam em branco, porém ali dentro havia uma carta. Impressa em papel amassado e assinado com carimbo vermelho, a linguagem era curiosa. Segue a transcrição da mesma:
"São Paulo, 10 de outubro de 2012
Um assassinato... algo tão proibido e excitante!! Ver o sangue escorrendo em partes do corpo, alguém agonizando de dor. O assassinato é algo realmente interessante, alguém simplesmente chega com alguma arma e acaba com uma vida inteira em poucos segundos, não restando nada. Como os familiares do morto reagem a uma situação dessas? Tornamo-nos assassinos sim, mas ambos por um trauma vivido. Não soubemos reagir a outro assassinato e resolvemos fazer o mesmo com outras pessoas, independentemente de quem seja.
Triste ver o funeral de um casal de idosos, não acha? Que tal prepararmos um? Um casal, casado a muito tempo, sentados em um banco público, assassinados brutalmente com tiros em partes vitais do corpo. Eram felizes, muito felizes, viveram uma vida inteira juntos e, agora, partilharão do mesmo futuro: a morte!
Flores para todos os lados, familiares enchendo o cemitério para dar um último adeus. Sabemos bem o que é isso. Ainda sim, acho velórios muito tristes, você não acha?
Ass.: Assassinos."
É importante ressaltar que, até o que sei, esse diário só passou pela mão de Margareth e Santiago. Diz-se na carta que são dois ou mais assassinos e, de acordo com as investigações, o homicídio só envolve 6 pessoas. Curioso...
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